domingo, 23 de setembro de 2007

NOSSOS INIMIGOS INTERIORES

ÍNDIGOS OU NÃO, seja qual for o rótulo que queiramos nos dar somos humanos e sujeitos a todas as influências que qualquer um.Nossa reação a elas, esta sim... pode ser especial e o melhor possível para nós mesmos.

O texto a seguir é para servir de base para reflexões sobre as tais reações nossas às pressões "do mundo"...

Já pensaram sobre muros altos que colocamos para nos protegermos do que vem de fora, quando na verdade , nosso maior inimigo está dentro de nós?

E há quem ainda tenha dificuldade de entender isso eportanto de se aceitar , a partir do auto conhecimento.Como o personagem de Bhagavad Gîta, Arjuna, a primeira guerra que devemos travar, na escalada para a ascenção espiritual e humana mesmo, é a mais difícil.Porque teremos que ter a coragem de descobrir que nossos "parentes" queridos: nossos pensamentos , são os nossos maiores inimigos.
São eles que muitas vezes nos destroem, sem que cheguemos a perceber.
São eles que nos impedem de decidir olhar para nosso lado obscuro, mas extremamente forte e decidido a nos destruir a lucidez.
Está num artigo do STUM:
"Tristeza leva a mais tristeza, a mais desilusões. A tristeza alimenta as forças contrárias, alimenta quem habita nas trevas. Não tenha dúvidas: existem forças contrárias que precisam da sua tristeza, necessitam da sua dor, do seu desespero. O fato é que a tristeza alimenta os vampiros que estão à nossa volta e dentro de nós, à espreita de um sinal nosso, por menor que seja. Uma lágrima, um rancor, alguma coisa que os alimente.Nem que seja nossas migalhas de sentimentos negativos."

Aí amigos começa nossa batalha contra inimigos interiores e exteriores que não desejam nos ver bem
Aí começa a nossa batalha interior, muito solitária por sinal, pra conseguirmos nos ver como somos, sem recriminações, sem culpas...
Apenas com os olhos compreensíveis do amor e ao mesmo tempo dispostos a nos melhorar como seres, para o nosso próprio crescimento espiritual e para a nossa paz interior.

A PRÁTICA MEDITAÇÃO PODE SER O PRIMEIRO PASSO PARA CALARMOS AS VOZES DOS NOSSOS INIMIGOS INTERIORES E PARA COMEÇARMOS A OUVIR A VOZ DA SABEDORIA QUE NOS HABITA....

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

HIPERATIVIDADE...EEG... MEDITAÇÃO


A partir dos sintomas que citei em post anterior, acontecem as dificuldades de interagir com esse mundo onde vivemos hoje.

Uma delas é a "rotulada HIPERATIVIDADE", que nos assombra só de pensar que podemos ter "isso" ou, quem sabe, "nossos filhos" !!!!!!

E partimos, meio desnorteados, em busca de uma "terapia" que possa acabar com tal "sintoma"...

E por aí vamos, machucando cada vez mais a nossa capacidade de auto-estima...

Há médicos que sugerem uma bateria de exames para detectar as razões de "tal anormalidade"...

O EEG (Eletroencefalograma) é um deles. Mas hoje existe a Tomografia computadorizada, a ressonância magnética e... depois a RITALINA ( como medicação)...

É bastante comum que os resultados do EEG por exemplo dêem alterações, pelos padrões de normalidade .

No entanto o EEG é um exame complementar e não um exame que diagnostique algo ( ele e, somente ele).

Seu cérebro, caso você tenha dificuldades de atenção, ou se é muito agitado, certamente apresenta certa aceleração o que não indica patologia real.

Todos nós com essas características apresentamos frequências cerebrais bem aceleradas. É como se vivêssemos a maior parte do tempo em Beta ( frequência cerebral da vigília, da agitação, do estresse, dependendo da intensidadeda mesma) , por isso chamam os "hiperativos" de seres super antenados e de cérebro acelerado.

É difícil desacelerar o cérebro, mesmo quando, aparentemente, estamos dormindo.
Nosso cérebro continua acelerado e fica difícil deixá-lo desansar.

Infelizmente muitos médicos, diante desse fato, acabam por receitar medicamentos como a ritalina. Ela realmente promove uma lentificação nas ondas cerebrais, mas a duras penas.

E a pessoa modifica sua forma de ser, indo parar no pólo oposto ( fica completamente parada e muitas vezes sem condição de prestar atenção ou de apreender o que lhe é ensinado).

Portanto, não é aconselhável esperar, como se aguarda um "decreto" que o EEG traga resultados esclarecedores ou definidores sobre quem é você ou o que tem você.

Trabalho há mais de 30 anos com pacientes neurológicos ( sou fonoaudióloga e sempre atuei muito nessa área). Não falo por falar. Há uma vivência bastante rica nessa área.

Tanto que hoje, não faço nenhuma terapia onde não haja algum tipo de prática que leve à meditação.

Seja à meditação de forma direta, ou àquela que fazemos através de movimentos e de concentração neles ( por ex, o Tai chi).

Muito também se pode fazer através da administração dos florais, pois eles agem no reequilíbrio energético interior, na harmonização dos chakras ( que são os centros de energia do nosso ser), no trabalho com cristais, aromaterapia, shiatsu, acupuntura...

Hoje, como terapeuta holísitca e orientadora de pessoas com os sinais chamados "índigo" acabo entendendo o quanto sintomas como esse e outros considerados "anormais" são "tratados" como se fossem patologias, quando na verdade são características da transmutação da nossa raça.

Temos que acelerar nossa fisiologia, pois o mundo está acelerando sua rotação e alterando tudo o que está dentro dele, ao mesmo tempo que altera a sua posição em relação ao que está fora.

Pensem no que lhes disse e tranquilizem-se quanto às suas "Hiperatividades"...

Quando abri a comunidadeGuerreiros Índigo no Orkut , o grupo de discussão do mesmo nome e agora o blog, tive a intenção de dar a cada um essa consciência.

De que podemos fazer alguma coisa por nós no que diz respeito a adaptar nossa forma de ver, de interpretar e de reagir ao mundo onde vivemos, sem que nos sintamos doentes ou anormais no sentido negativo.

Muitos de nós somos diferentes sim, mas ser diferente , já se sabe que é também ser normal.

É importante mesmo que meditem, ou seja, dêem condições aos seus cérebros de entrar em repouso ( estudem o reiki, façam uma prática oriental, yoga tb é bom, aikidô, taichi - xadrês até, se não forem ligados ao "oriental"... o que melhor combinar com o que gostem de fazer)

Só não se achem mais doentes, ok?

Curtam-se, admirem-se,aceitem-se... claro que se cuidando para que se sintam bem consigo mesmos.

Trilhem os caminhos de uma vida saudável e não de uma vida doente, desanimada, desesperançada, porque viver não é tentar ser igual a ninguém, mas ser fiel a si mesmo e aos seus valores...

Não temos que "engolir" conceitos e regras de uma sociedade que sequer olha para o ser humano com respeito e amor.

Vamos então refletir e, se restarem dúvidas ou se quiserem fazer comentários, perguntas ...vamos lá!

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

AS CRIANÇAS AZUIS

Não é de hoje que as crianças possuem o dom intuitivo de percepção da vida .
Só que, apenas agora essa realidade é aceita e é constatada através da permissividade que foi dada à criança de SER ELA MESMA.
E, a cada dia mais pais, professores e profissionais do desenvolvimento infanto-juvenil entendem os caminhos do pensamento e das emoções dos jovens seres azuis ( muitos autores referem-se a eles como crianças da Nova Era , por terem em volta de si, uma aura azul índigo sempre que estão em harmonia interior - para os esotéricos tal cor de aura refere-se a seres de consciência evoluída).

ALGUMAS FORMAS DE LIDAR COM ELAS:
Ø Quando uma criança lhe fizer uma pergunta diga-lhe a verdade, pois ela sempre percebe as verdadeiras intenções e as fraquezas do adulto ( portanto cuidado! São habilidosos manipuladores)
Obs: vale ressaltar que isso também é válido para desajustes entre os pais. A criança percebe o “clima” e não é bom lhe esconder.
Ela tem maturidade para entender divergências entre os pais, mas não suporta ver ofensas, agressões físicas, atitudes violentas, ameaças...

Ø Nunca a diminua, a humilhe, ou seja arrogante com ela. Trate-a com carinho, mesmo que tenha que ser duro (a)
Ø Não lhe dê as soluções para os seus problemas, mas ajude-a a encontrá-la sozinha( inteligência emocional)

Ø Se você der a ela ordens autoritárias e sem razões sólidas essa criança o derrotará. Não irá obedecer e o que é pior, vai lhe dar uma lista de motivos que desclassificarão suas intenções.

Ø Dê-lhes opções em tudo e sempre explique o porquê dessas opções. Será mais estratégico do que uma ordem.

Ø Quando ainda bebê, mesmo que não saiba falar, explique-lhe tudo o que estiver fazendo para ele. Ele pode não entender, mas sentirá que está dando atenção a ele e desejará responder a você, mesmo que o faça por meio de balbucios ( Isso ajuda na aquisição da fala)
Obs: Nunca use uma linguagem infantilizada, pois ele aprenderá a falar de forma errada. Quando muito, apenas use uma voz suave, com várias entonações)

Ø Evite criticá-la negativamente ( muitos se encarregarão de fazer isso). Ao contrário apóie-a e leve-a a perceber seu erro sem precisar falar diretamente.

Ø Não force-a a realizar algo que tema, ou algo novo. Simplesmente encoraje-a e deixe que decida fazer quandoi estiver preparada.

Ø Não imponha-a entrar em algum ofício familiar do qual ela não goste ou pelo qual não se interesse.

Ø A criança e o adolescente de hoje raramente serão “seguidores”. Eles têm seus projetos e precisam realizá-los .

Ø Pais , professores e orientadores devem estar seguros para definir e manter “limites claros”. Estes devem ser flexíveis para que possam ser reajustados se necessário ( exemplo de opções). Eles devem estar baseados no crescimento emocional e mental.
Ser firme , mas justo é uma fórmula que dá certo ( mesmo que a criança faça “caras e bocas”...

Ø Negocie cada situação ( negociar não é chantagear) . Negociar requer um entendimento profundo do que a criança está sentindo ( colocando-se no lugar dela – empatia).
Mas mostre para ela tudo o que você está sentindo ( mesmo que seja uma raiva momentânea), no entanto jamais olhando para ela com raiva, pois ela perceberá, se assustará , sentirá profundamente e jamais esquecerá desse olhar. E o pior. Temerá você, enquanto deveria sentir-se protegida.

Ø Se você a repreende por algo que fez, dê um tempo para que ela reflita. Depois de tudo, reúna-se com ela e reveja a situação de forma tranqüila.

Ø Lembre-se que punição não funcionará com a criança. A punição é baseada em culpa, enquanto que a repreensão é baseada no crescimento interior.
Obs: Isso vale para os métodos educacionais na escola.


Ø O adulto precisa conhecer as suas emoções e raciocinar em cima delas. Só assim poderá traçar um plano para lidar com seus filhos, que o permita entender também as emoções deste e ajudá-lo a racionalizar cada uma delas.

Ø Alguns minutos de atenção integral à criança, valem mais do que um dia inteiro sem lhe dirigir a palavra.

PODEMOS REFLETIR SOBRE ISSO?
DISCUTIR, QUEM SABE?
O QUE ACHAM?
D.Mahasti