quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

POR QUE ÍNDIGOS?


Pais, educadores, terapeutas e estudiosos do comportamento humano começaram a se dar conta de que as crianças de hoje nascem e crescem mais independentes e despertas para a realidade que as cerca. São admiradas por sua inteligência intelectual e emocional, por sua sensitividade e intuitição, por possuírem uma memória privilegiada para aquilo que consideram ser importante gravar. Mostram-se exigentes, insatisfeitas e inquietas no momento em que percebem o quanto os valores impostos pela sociedade as reprimem e violentam

Muito cedo adquirem uma forma de pensar autônoma, tanto como as atitudes. Tudo o que acontece à sua volta, mesmo que não lhe seja dito, é percebido por elas e, a partir dessa percepção, assumem posições de análise , questionamento e até mesmo indignação, perante situações que consideram erradas ou injustas, mesmo que não as afetem diretamente. Essa percepção acontece muitas vezes na mais tenra idade, quando elas ainda não emitiram sequer os primeiros balbucios.

Por vezes parecem estar “ausentes” e vivendo num mundo só seu. Se por um lado transmitem a idéia de que são incapazes de fixar a sua atenção em alguma coisa que consideremos importante, por outro percebemos que podem ficar horas “super-concentradas” no que gostam (desde os móbiles de bebê até os jogos, computador, futebol, música, desenho). Isso descarta a possibilidade de ADD (distúrbio de atenção).

Se chamamos a sua atenção e usamos de autoritarismo para que obedeça nossas ordens e siga as regras a elas impostas, podem rebelar-se e questionar a autoridade, negando-se a aceitá-la, caso não usemos argumentos convincentes..

Muitos acreditam que estejamos diante de crianças cuja geração apresenta características muito peculiares e que fogem às e regras de conduta, criadas há décadas para acompanhar o crescimento das mesmas desde o nascimento até a adolescência.

Especialistas americanos no estudo do desenvolvimento humano, criaram o termo “índigo” para designar esse tipo de criança e/ ou adolescente hipersensível , cujo cérebro recebe e processa muito mais estímulos que a média das crianças de gerações anteriores.

A cor arroxeada do Jeans, quase lilás, foi escolhida em princípio, por representar uma aura positiva, a aura daqueles seres que possuem um potencial sensitivo e espiritual muito desenvolvido.

Lee Carrol e Jan Tober em seu livro Índigo Children, dizem acreditar que essa geração índigo, é fruto da revolução tecnológica que hiper-estimulou as crianças , trazendo à tona seus expoentes DDA ( distúrbios do défict de atenção), alterações essas que, para a psiquiatra Ana Beatriz B. Silva, há poucas décadas, eram tidas como doença, lesão cerebral ou disritmia, as quais deveriam ser tratadas com medicamentos específicos e bastante “potentes”. Segundo ela , essa é uma visão bem ultrapassada nos dias de hoje.


Seja como for, muitos esotéricos acreditam que tais crianças vieram ao mundo trazendo dons especiais que talvez façam parte de um plano maior o qual lhes conferiu uma importante missão.


Na verdade me pergunto se tais crianças já não existiam desde sempre? Quem sabe se sufocaram seus dons em função da sociedade que pouca ou nenhuma chance lhes dava para poderem expressar seus sentimentos... sua vida interior enfim? Quem sabe nossos antepassados longínquos já não faziam parte dessa geração tão em evidência nos dias de hoje?



Fica a pergunta, para reflexão...


Independentemente dos avanços da ciência, da concepção pessoal e da filosofia religiosa que se siga, não há como negar que o mundo atravessa momentos difíceis. Na verdade ele não está nada bem. E não só não está bem como não tem muito tempo para “decidir” recuperar-se.


Tanto a religião quanto a ciência concordam que, para que haja um "milagre" ou uma conspiração universal a favor da Terra e de seus habitantes é preciso que um primeiro passo em relação a auto-preservação da vida de nosso planeta seja dado .




É bom que despertemos para o fato de que todos temos em nós características que nos impelem a fazer algo para mudar o mundo onde vivemos. E cada um de nós, certamente tem como contribuir para tal transformação... tem como dar esse passo... afinal, como dizia Rita Lee "Somos Mutantes..."




E tal passo em relação à "Mutação da nossa Raça" teria que começar pela mudança drástica de valores e atitudes de toda a humanidade, num empenho único para o resgate da saúde do nosso “ Planeta Azul”.