quarta-feira, 19 de março de 2008

SOMOS TODOS "ÍNDIGOS"

A idéia de criar um blog que desse espaço à conscientização e ao entendimento de que todos nós, em maior ou menor grau temos características “índigo” nasceu de uma experiência ao longo algumas décadas lidando com problemas da comunicação e, mais adiante, na área da terapia holística, analisando as desarmonias geradas a partir de tais dificuldades .Este projeto foi pouco a pouco amadurecendo após a criação da comunidade “Guerreiros Índigo” no Orkut, em fevereiro de 2005.
O que começou com a participação de jovens, apenas , hoje conta com adeptos das mais diversas idades, todos com as mesmas inquietações, buscas e questionamentos sobre suas vidas, sua realidade interior e posição em relação ao mundo exterior. Ali ficou bem claro que, não só algumas crianças e jovens possuem essa “peculiaridade”, muitas vezes considerada como “estranheza”.

Parece que a humanidade, em todos os cantos do planeta, começa a se dar conta de que todos possuem o “sinal índigo” que, mais do que sinal, invisível aos olhos físicos, é a marca que registra o ápice do momento de transformação que os seres das últimas gerações vêm sofrendo. Nossas mentes buscam caminhos de evolução espiritual, de igualdade e de justiça social, independentemente de idade, credo, raça, cultura... Não queremos mais guerras, violência, desrespeito... desamor...

A própria ciência, através da física quântica, confirma a existência de uma presença “mágica” dentro do ser humano, capaz de determinar sua saúde, ou a falta dela, dependendo das posturas mentais e reações emocionais que tiver. E mais ainda. Essa presença "mágica" muito tem a ver com  a consciência cada vez maior, de que,provavelmente um "quarto" cérebro" esteja eclodindo... quem sabe o cérebro pré-frontal, até então com a função ainda não definida!!!!! 

E como explicar o crescente aumento das  percepções extra-sensoriais nas últimas gerações? E a busca pela espiritualidade ( seja elareligiosa,seja ela no campo do misticismo)?

Tantas perguntas diante de tantas mudanças!

Nossa proposta é a de levar tal conscientização a todos que, de alguma forma, passam por momentos de questionamentos profundos sobre suas vidas.

É de levá-los a movimentar essa “força mágica” interior a seu favor e a favor da sua plena realização e evolução interior e, mais adiante, em prol da re-humanização da nossa raça.

Certo dia, Gabriel Lopes, jovem publicitário , massagista ayurvédico e fisioterapeuta, integrante da nossa comunidade no Orkut abriu um tópico com a seguinte pergunta:
- Somos índigos e daí? O que fazer com isso?
Tal questionamento provocou uma radical mudança nos rumos da  proposta inicial da comunidade, que resumia-se apenas a esclarecer dados e definições sobre o tema índigo.

Definir tudo o que se tinha conhecimento sobre o termo índigo era apenas o início de uma grande caminhada...
Entender que ele existe como “referência” para designar características peculiares e não para rotular ou estigmatizar pessoas alijando-as da sociedade como tem acontecido em muitas situações e lugares é a seqüência da caminhada... tem sido a essência do trabalho proposto a partir de então .

"Somos Todos Índigos" quer mostrar àqueles que se consideram peixes fora d’água, seres longe do seu verdadeiro “lar”, que não estamos sós, que já somos muitos... e por que não, uma quase “totalidade”? -  falta-nos a consciência disso.

"Somos Todos Índigos" está aí para levar a orientação necessária aos que se descobrem “diferentes” das pessoas que os cercam.

Veio para mostrar-lhes que todos somos pessoas “normais”.
Que conceitos e convicções são sempre algo relativo.
Portanto, tudo mais que advém disso também o é.


"Normalidade" é um conceito perfeitamente questionável e sujeito a avaliações sob os mais diversos ângulos de interpretação.

 

Desejo que “somostodosindigos” seja um ponto de encontro onde nos reconheçamos semelhantes da forma mais simples possível ... baseados na lei da seleção natural.


Aqui falaremos sobre nossos conflitos e sobre a forma de administrá-los. Descobriremos que podemos ter características que nos diferenciam de muitas pessoas, mas que somos todos semelhantes ... nem melhores... nem piores que ninguém...

Por respeito à “individualidade de cada um”, não discutiremos religião ou política.


Peço a todos que substituam atitudes críticas agressivas ou jocosas, bem como julgamentos e posturas autoritárias, por pontos de vista e entendimento das posições do outro.

Exercitaremos uma das mais difíceis formas de auto-conhecimento: a
EMPATIA
(que significa a capacidade de conseguirmos nos colocar exatamente no lugar do outro, de tal forma que possamos ser capazes de sentir o porquê de suas tristezas, de suas alegrias, de suas idéias... assim como acabaremos por entender as razões das nossas)

Vamos embarcar nessa “nave”?
Sejam bem vindos e sintam-se no aconchego gostoso de um abraço apertado.

Denise Conte